terça-feira, 14 de abril de 2009

É engraçado como a penumbra que antecede a tempestade me faz sentir estranha.
Detesto esse ar quente,
Mas me acalmo pela seu anuncio de chuva.


Sei que o vento que bate não leva minha angústia,
E que a água que enxarca tudo
Não lava a imundície que você fez.


Mesmo assim não torço pra que você se afogue na poça lodo que criou,
Ainda espero que o sol brilhe nos seus dias.


Mas quando a seca ardida castigar o teu caminho
Nem pense em respirar o ar úmido do meu!

3 comentários:

  1. Bom texto, mas sinto falta de um final. Tu escreve muito bem. Conduz o texto de forma magnífica. Só que as vezes parece que os finais perdem um pouco do ritmo do resto do texto.

    Não quero que pense que sou chato, ou que sei muito. É apenas uma observação de um leitor. Espero que considere e tente melhorar.

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  2. E eu já penso o contrário... Confesso que não entendi as primeiras linhas, embora as últimas me pareçam explicitamente claras.

    Mas minha crítica não deve ser considerada. Não entendo patavinas de literatura, apenas gosto de sentir as palavras.

    Beijo!

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  3. Bom, na verdade eu disse tudo que eu queria dizer com esse texto do início ao fim. Para mim foi claro, e o final não poderia ser diferente. O meu pensamento e o meu sentimento foram até ali.

    Trovador! Fico extremamente feliz por ver que você tem acompanhado os meus textos e opinado! Venha sempre e não deixe de me dizer o que acha =D
    Mas como eu digo no meu perfil, eu escrevo para "tirar meus excessos", eu escrevo para libertar o que esta preso em mim, para organizar o que eu sinto e que muitas vezes é caos. Eu não escrevo pelo texto, pela sua estrutura, enfim... eu só empresto a ele as minhas experiências pra que ele tenha vida.

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