segunda-feira, 28 de junho de 2010


Geison, tu fez o poema mais lindo do mundo e ele agora mora do lado do meu travesseiro. Te amo, e eu achava que a surpresa era a barba O.o


                                                                                                                                                                    

Ops!

Sem versos, rimas, poemas e blá blás para hoje.
Não tenho nada para postar além da transcrição de uma reflexão que tem me acompanhado.

Para que tanta pressa?
Tenho corrido demais, trabalhado demais, estudado demais, esquecido demais de mim.
Onde eu fui parar?
Tenho errado demais, perdoado demais, muito mais que deveria. Tenho pensado pouco e olhado menos ainda para mim. Tenho me atropelado sem piedade.
Onde estão minhas vontades?
Acordar, trabalho, trabalho, academia, estudo, estudo, estudo, estudo, estudo, namoro, dormir, acordar, trabalho, trabalho, academia, estudo, estudo, estudo, estudo, estudo, namoro, dormir, acordar, trabalho, trabalho, academia, estudo, estudo, estudo, estudo, estudo, namoro, dormir, e nas férias? Só susta o trabalho por 15 dias, porque nem do estudo eu escapo.
Virei uma louca em guerra com o relógio, uma doida que vive três anos em um.
Nem todos os objetivos da minha vida são meus, os planos já estavam feitos, minha parte neles é realizar...
E os meus amigos onde ficam nessa rotina acelerada?
Ah, amigos eu tenho, pena a maioria ter ido embora. Meu amigo irmão agora está há km e km de distância de mim junto com a minha irmã amiga. Outra amiga irmã do outro lado do mundo e outra mais perto, mas muito ocupada para aceitar um convite meu, para me procurar, muito cansada para ter vontade de me ver.
Além disso, tenho me sentido hipócrita.
Eu vejo, ouço, respiro injustiça recorrentemente e não posso fazer nada.
Quer dizer, posso, mas e a conveniência? A podridão da conveniência também tem pouso na minha vida em cada vez que a minha vontade é gritar, bater, esmurrar, fazer as coisas diferentes e que lembro das regras, que lembro do meu lugar, e não pulo do muro. Lá fica a hipócrita mantendo o caminho do meio para não cair (assistindo de um ponto alto a queda de alguns e o reinado de outros).
Aaaah... tenho me revoltado demais também.
Sabe, conclui que pobreza e riqueza não são relacionadas ao dinheiro e sim ao espírito, a sabedoria. Sabedoria: este foi outro conceito que mudei. Sabedoria é inteligência e inteligência nem sempre é conhecimento.
Ultimamente tanta coisa tem acontecido, tanta coisa que jamais imaginei que me aconteceria, coisas com as quais eu não contava no meu roteiro, coisas muito boas e decepções pavorosas. Decepções porque as pessoas têm mudado também, ou têm se revelado, ou mesmo, talvez meus olhos estejam mais abertos, minha mente mais atenta.
Em função disso eu mesma mudei... antes eu era uma, agora sou múltipla, com uma faceta para cada situação, uma defesa para cada ataque, um ataque para cada ameaça.
Eu só não queria que fosse assim.
Queria minha avó por perto para quebrar tudo toda vez que alguém faz uma burrada, para me defender, para sacudir o mundo se ela achasse necessário e para me abraçar depois. Impossível, e eu lamento. Diante disso me resta tentar parecer mais com meu pai, aprender mais ainda com ele que é um homem sábio no meu novo conceito.

                                                                                                                                                                    
“Nem sempre se vê mágica no absurdo.
Nem sempre se vê lágrima no escuro”.

Um comentário:

  1. oláaaaaaa mona.
    Mentira, não é o mais bonito... Fico muito feliz que tenha gostado. Afinal era essa a intenção, hehe. Eu queria te dar pessoalmente, mas tu acabou não nos levando para a rodoviária, então mandei por um mensageiro.

    O menina pensante e ocupada essa... muitos pensamentos, muitas reflexões, muitas ocupações.
    Só não esquece, que o mais belo da vida é viver ela.
    Te cuida e logo, logo estou ai.
    Te amo.

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