quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não desejo que alguém se compadeça tão seco coração.
A mediocridade é digna de pena.
Tanta maldade não merece compaixão,
Mas tamanhos desfavorecidos intelectualmente
Tornam-se absurdamente inconvenientes quando
Despendem suas vidas em tentar ser o que não são,
O que não serão,
Porque Deus não os contemplou com a humildade
Só vazio absoluto.
Por tal mortal não se cria piedade
E por eles não há bandeira em meia haste simbolizando a dor do luto.
Eu, no meio do fogo cruzado da futilidade
Defendo sozinho os ideais pelos quais luto.
Continuo tendo a inteligência como aliada
E faço dela escudo pela minha felicidade.
Procurando não ser bruto com que não cala,
Aprendi que o silêncio é dádiva do conteúdo.

Ramona C. Reichert
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